A gerente jurídica da Fiotec, Marianna Camargo, foi uma das convidadas do evento Interações entre as Fundações Privadas e o Ministério Público, realizado no início de maio no escritório do BMA Advogados, no Rio de Janeiro. O encontro debateu os desafios na relação entre fundações e entes públicos, principalmente pela carência de promotores com experiência e vivência em direito fundacional.
O objetivo do evento, segundo Chico Müssnich, foi aprofundar a relação entre fundações e Ministério Público, identificando o que há de convergente entre as instituições. Seguindo a fala de abertura do sócio-fundador do BMA Advogados, Marianna foi uma das representantes a relatar as dificuldades de encontrar locais com questões semelhantes. “A gente tem essa carência de espaços para discutir as fundações”, defendeu.
José Marinho, curador de fundações do Ministério Público do Rio de Janeiro, destacou que “o estado é o maior polo fundacional do Brasil, com 300 fundações, e movimenta mais de 20 bilhões de reais. Apesar dessa movimentação astronômica, no Rio de Janeiro só existem 3 promotores que cuidam disso. Dos 900 membros, só 3 estudam matéria fundacional". O promotor é um dos convidados da temporada externa do podcast Conecta Fiotec, com episódios já disponíveis no canal da instituição no YouTube.
Também participaram dos debates, Ana Flávia Cabral (Vice-Presidente Executiva da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira), Flavio Barbarulo Borgheresi (Diretor Jurídico da Fundação Butantan) e José Guilherme Berman, sócio do BMA Advogados.
Fonte: bmalaw.com.br