(Foto: divulgação/Instituto Ethos)
Nos dias 18 e 19 de setembro ocorreu no Pavilhão Bienal do Ibirapuera, na capital paulista, um dos maiores eventos em Sustentabilidade e ESG, a Conferência Ethos 360º, que reuniu diversas referências nas áreas da diversidade e inclusão, sustentabilidade, governança, direitos humanos e ESG, trazendo uma programação repleta de ações voltadas ao debate sobre temas sociais, políticos e econômicos relacionados ao desenvolvimento sustentável e busca por equidade, diversidade, inclusão e transparência.
A Fiotec foi a única fundação de apoio convidada a participar da Conferência, fruto de sua atuação no Grupo de Trabalho de Direitos Humanos do instituto. Céu Pozzali, profissional da equipe de Governança, Sustentabilidade e ESG da fundação, esteve presente nos debates sobre direitos humanos e diversidade ao longo do ano, e foi convidada a participar do painel “Igualdade Salarial nas Empresas: Perspectivas e Desafios” durante a programação do evento. Ao lado dela estiveram Fernanda Antonelli Fernandes, diretora de Pessoas e Comunicação da Novonor; Lilian Ikeda, gerente sênior de Remuneração, Incentivos e Mobilidade da Natura; Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos; e Valmir Dantas, assessor da Presidência da República no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Em meio ao Dia Internacional da Igualdade Salarial e após mais um fechamento de entrega dos relatórios empresariais sobre a transparência salarial (30 de agosto), o objetivo do debate foi abordar as implicações da nova legislação de igualdade salarial (Lei 14.611/2023), com foco na corresponsabilidade de empresas, sociedade civil e governos.
Na ocasião, Céu apresentou sua percepção sobre como a lei de igualdade salarial pode ser aprimorada para contemplar de maneira mais ampla as diversas interseccionalidades, garantindo uma maior equidade salarial entre grupos historicamente marginalizados. “A lei é um avanço importante nas políticas de justiça social, pois visa corrigir disparidades históricas de gênero e raça no mercado de trabalho. No entanto, é preciso destacar que a norma utiliza o critério de ‘sexo’ como referência, excluindo a categoria ‘gênero’. Essa limitação pode deixar de fora questões relacionadas a pessoas transgêneras, que também enfrentam desigualdades significativas no acesso à equidade salarial e ao mercado de trabalho”, enfatizou.
A profissional destacou ainda a importância de eventos como a Conferência Ethos 360º, que promovem o diálogo entre instituições, empresas e a sociedade civil. Ela reforçou que essa participação conjunta é fundamental para o avanço de práticas sustentáveis e inclusivas, além de fomentar a troca de conhecimentos e o desenvolvimento de soluções eficazes para os desafios sociais, ambientais e econômicos.
Protagonismo no campo das fundações de apoio
Desde o início de 2024, por meio da articulação de sua Gerência de Governança, Sustentabilidade e ESG, a Fiotec alcançou o posto de primeira fundação de apoio associada ao Instituto Ethos. Segundo Luanara Damasceno, gestora da equipe, essa iniciativa além de aumentar a orientação e mobilização institucional para uma atuação mais sustentável e responsável, também contribui para que as fundações de apoio ocupem os espaços de decisão e permite que a sociedade tome conhecimento de seu importante papel no desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão no País.
O Instituto Ethos
É uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1998, em São Paulo, atuando nacionalmente com o objetivo de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas na gestão sustentável de seus negócios. Por meio da parceria firmada, a Fiotec tem participado ativamente de debates e construções das melhores práticas para as organizações em Direitos Humanos, Integridade e Combate à Corrupção, Meio Ambiente, Diversidade e Inclusão.