Com o objetivo de dar suporte e garantir o sucesso do 18º Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária, que acontece até amanhã no Rio, colaboradores da Fiotec estão se revezando na participação do evento. No dia da abertura (23/9), as analistas de Projetos Renata Correa e Cintia Gama estiveram no Royal Tulip hotel, onde estão reunidos mais de dois mil pesquisadores de 59 países. Desde o início da semana, a coordenadora de Contas a Receber, Larissa Silvino, e o auxiliar de Contas a Receber Fabio Ramos fazem plantão no local do evento, que termina amanhã (27/9).
Durante a cerimônia do primeiro dia, o presidente do Comitê Científico do evento e chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, elogiou o trabalho da Fiotec. “Sem o trabalho da instituição, não seria possível organizar o evento dessa magnitude”, afirmou.
Realizado pela Federação Internacional de Medicina Tropical e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), o congresso, que tem como anfitrião o IOC, oferece uma programação com 63 mesas-redondas e conferências, 33 workshops, 1600 pôsteres eletrônicos e mais de 450 conferencistas. Todas as atividades abordam avanços e desafios para o controle da malária, agravos como doença de Chagas, leishmanioses, esquistossomose e dengue, além de várias doenças bacterianas, virais e fúngicas.
Histórico
De acordo com a organização do evento, o Brasil é um país adequado para sediar o congresso por ter uma grande variedade de biomas e a maior floresta tropical do mundo. A Floresta Amazônica recobre um território equivalente a 40% da América do Sul e 5% da superfície terrestre, e 61% de sua extensão localizam-se em território brasileiro. Além disso, o Brasil concentra a maior rede hidrográfica do mundo, fornecendo 20% das reservas mundiais de água doce.
Como consequência da enorme biodiversidade, várias doenças tropicais circulam no país, além de outras não-circulantes, porém passíveis de introdução devido às condições propícias existentes, as quais tem sido objeto de pesquisa e preocupação ao longo dos últimos anos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de um bilhão de pessoas são afetadas por doenças tropicais – como mal de Chagas, hanseníase, dengue, malária e leishmaniose – em 149 países do mundo.
*com informações do IOC