O Dia da Criança dos meninos e meninas da creche Sagrado Coração de Maria será mais feliz graças à solidariedade dos colaboradores da Fiotec. A campanha foi um sucesso: 666 itens foram arrecadados, sendo 323 brinquedos, 239 revistas de passatempo e 104 livros. As doações foram entregues hoje de manhã (11/10) pela analista de Contas a Pagar Renata Arruda, os motoristas Edimar Vianna Barros e Moacyr Mourão, e o auxiliar de Compras David de Azevedo. “Por coincidência, hoje era o dia festa na creche. Eles teriam só um bolinho, sem ganhar nenhum presente. Quando cheguei lá os ‘olhinhos’ deles brilhavam com tantos brinquedos. Foi emocionante”, contou Renata.
Os colaboradores se mostraram engajados em participar de uma campanha direcionada a crianças. “Se cada um de nós ajudar quem está ao lado, estaremos colaborando para tornar o mundo um pouco melhor. Pessoas felizes geralmente não estão preocupadas em prejudicar o próximo, nem tirar vantagens, etc. Acho que devemos fazer para o outro aquilo que gostaríamos que fizessem para nós. E eu adoraria ter a surpresa de ganhar qualquer lembrança que não estivesse esperando”, contou a arquiteta Rita Guedes.
Memórias da infância
A coordenadora do Núcleo Hospitalar, Rosângela Aragão, relata que sabe o que é não ter tido nenhuma boneca, já que seus pais tinham 13 filhos. “Quando eu tinha mais ou menos 5 anos, meu pai conseguiu, com muito esforço, comprar uma boneca de porcelana linda, loura e do meu tamanho. Minha mãe a guardou em cima de um armário muito alto para me dar na noite de Natal, porém esperei eles não estarem no quarto e subi em um banco para tentar pegar a boneca. Foi então que aconteceu o inevitável: ela caiu e se quebrou toda, e nunca mais tive uma boneca”.
Relembrando esse episódio de sua vida, a colaboradora fez questão de participar da campanha. “Acredito que, se cada um doar um pouco que seja, esse pouco se transformará em muito e conseguiremos mudar um pouquinho esse planeta Terra. Tem uma frase do pensador francês Hughes Lamennais que diz: ‘Não há sociedade possível sem o dever, que compreende a justiça e a caridade’ ”, concluiu Rosângela.
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