O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu, nos dias 21 e 22 de novembro, o “Encontro BNDES Mata Atlântica”, que reuniu representantes de instituições públicas, privadas e não governamentais, com o objetivo de apresentar resultados de projetos apoiados pela Iniciativa BNDES Mata Atlântica e pela Linha BNDES Florestal. Um deles prevê a restauração ecológica de 344 hectares de Mata Atlântica com espécies nativas, cujas atividades são desenvolvidas pela Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e apoiadas pela Fiotec.

A analista de Projetos Andreia Pinto foi a representante da Fiotec no evento. Segundo ela, o encontro possibilitou troca de experiências. “Foram apresentadas as dificuldades encontradas na execução dos projetos, entre elas a escassez de mão-de-obra em função, entre outros fatores, do difícil acesso aos locais de reflorestamento. Outro ponto abordado foi a promoção do desenvolvimento social através da participação comunitária e a utilização sustentável dos recursos naturais”, relatou a colaboradora.

Ao abrir o encontro, o diretor do BNDES Guilherme Lacerda destacou a necessidade de todos os envolvidos superarem o atraso na atenção à Mata Atlântica, que segundo ele é “um bioma fundamental para o Brasil” e que possui “muitas áreas que precisam ser restauradas”. Lacerda acrescentou que o evento é um espaço de análise crítica, para identificar morosidades e buscar mais eficácia, para fazer mais com menos esforço.

Entenda o projeto

O projeto apoiado pela Fiotec, que é financiado pelo BNDES, tem a proposta de gerar modelos sustentáveis para a recuperação e conservação dos serviços ambientais do Maciço da Pedra Branca, local que abrange o recém-instalado Campus Fiocruz da Mata Atlântica (CFMA). O foco é a revitalização das micro-bacias dos rios Pavuninha e Engenho Novo, além de garantir a oferta de sementes florestais de espécies com ocorrência natural na região, com qualidade genética para produção de mudas a serem utilizadas nessa e em outras restaurações.

Outra atividade que será desenvolvida é adequação do projeto de arquitetura das edificações no entorno do Horto, que serão utilizadas como sede administrativa.

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Fonte e fotos: BNDES