Uma ação afirmativa e conjunta, buscando o fortalecimento do diálogo, a minimização da exclusão social e a promoção da cidadania. Assim pode ser definido o Fórum de Ação Inclusiva do Grupo de Fiscalização de Cotas de Pessoas com Deficiência, Aprendizagem Profissional e de Combate ao Trabalho Infantil (GFIPATI), do qual a Fiotec participa desde abril deste ano. A iniciativa é da Comissão Regional de Igualdade de Oportunidades de Gênero, de Raça e Etnia, de Pessoas com Deficiência à Discriminação (CIGOR), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego.
Flavia Xavier, colaboradora da área de Recursos Humanos da Fiotec, representa a instituição no fórum. Segundo ela, o convite para participar dos encontros, que acontecem mensalmente e reúnem representantes de diversas entidades, empresa e órgãos do poder público, partiu do procurador do trabalho Artur de Azambuja Rodrigues.
“Trata-se de um momento dedicado a debates sobre a inclusão de Pessoas com Deficiências (PCD) no mercado de trabalho, e as dificuldades no processo de recrutamento, seleção e admissão para o cumprimento das cotas estipuladas para cada organização. A participação da Fiotec no fórum comprova o nosso interesse e empenho em cumprir a legislação e suas premissas”, afirmou Flavia.
Participação especial
No dia 15 de julho, o fisioterapeuta do trabalho da Fiotec, Mauro Brasil, participou do fórum. Ele, que pratica natação e participou de três Jogos Paralímpicos, ministrou uma palestra com o tema “A inclusão de Pessoas com Deficiência no Esporte”. Ele relatou sua vida vitoriosa como atleta e profissional, e falou sobre a realidade do mercado para PCD.
“Nosso país tem evoluído na inclusão social, porém ainda está muito longe do ideal. Não existem programas concretos a nível estadual e municipal para a população de baixa renda e nossas escolas não estão adaptadas para incluir PCD”, afirmou Mauro. O fisioterapeuta também considera reduzido o número de pessoas que se beneficiam de projetos existentes. “A falta de informação e de capacitação transformam o mercado com muito mais vagas do que pessoas capacitadas”, complementou.