“A Fiotec merecia um prédio como este. E quando eu falo Fiotec, não são só os funcionários que trabalham aqui, mas sim toda a comunidade, os coordenadores de projetos, a Fiocruz como um todo”, afirmou Mauricio Zuma, diretor executivo, durante a cerimônia de inauguração da sede própria da instituição, realizada no dia 24 de novembro. O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha, participou do evento, junto a vice-presidentes e diretores das unidades da Fundação. A sede foi construída na expansão do Campus da Fiocruz em Manguinhos, Rio de Janeiro.
Gadelha ressaltou que a causa da Fiotec é a mesma da Fiocruz, e que este novo momento representa duas dimensões de algo que o setor público precisa. “Uma delas é a capacidade de criar arranjos inovativos na área organizacional. A outra é que a Fiotec tem um perfil e uma forma de trabalho muito diferenciados. Toda sua área de atuação é sinérgica e essencial para o desenvolvimento de projetos estratégicos da Fiocruz”.
Estrutura
Além de proporcionar rapidez na obra, que durou cerca de sete meses, o tipo de construção da sede, em sistema modular, também demonstra a preocupação com a questão ambiental. A quantidade de resíduos produzidos é bem inferior ao volume de resíduos gerados com os métodos convencionais de construção.
Há, ainda, um sistema de reaproveitamento de água da chuva e de água cinza (águas residuais de pias, chuveiros e lavatórios). A iluminação foi toda montada com lâmpadas de LED, cuja média de tempo de vida gira em torno de 50 mil horas de consumo, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Em relação à compensação ambiental devido à retirada das 50 árvores para dar lugar ao prédio, serão plantadas, em diversos locais do Rio de Janeiro, 622 mudas, 36 delas na Expansão do Campus Manguinhos.
Inovação
O presidente da Fiocruz enfatizou que a Fiotec tem a capacidade de flexibilidade de atuação que permite à Fiocruz adentrar por uma série de projetos inovadores. “Cada vez mais precisaremos da Fiotec para testar modelos inovativos ao defrontarmos com novos desafios”. Ele também lembrou da inovação da construção em estrutura modular. “A Fiotec mostrou como a gente pode, em determinados casos, construir um prédio em sete meses, ganhando tempo, energia e autoestima. Precisamos aprender e ver quais outras situações podemos aplicar essa solução”, concluiu Gadelha.