Reunião em São Pedro da Aldeia define rumos de projeto que promove monitoramento da qualidade da água - Fiotec

Fique por dentro

Por favor, selecione quais conteúdo deseja receber da Fiotec:

Você pode cancelar a inscrição a qualquer momento clicando no link no rodapé dos nossos e-mails.

Nós usamos Mailchimp como nossa plataforma de marketing. Ao clicar abaixo para se inscrever, você reconhece que suas informações serão transferidas para a Mailchimp para processamento. Saiba mais sobre as práticas de privacidade da Mailchimp aqui.

No dia 22 de janeiro, Ailton Canuto e Leandro Machado, profissionais da Gerência de Projetos da Fiotec, viajaram até a cidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A visita poderia ter sido motivada pelas belas praias da região, mas teve um objetivo muito mais importante: discutir as atividades promovidas pelo “Programa Agente das Águas”, que promove o monitoramento participativo e avaliação integrada da qualidade da água de rios da bacia hidrográfica das lagoas de Araruama e Saquarema, e dos rios São João e Una.

Apesar de o projeto existir desde 2012, essa foi a primeira vez que representantes da Fiotec e do projeto se encontraram pessoalmente. “A reunião serviu para discutirmos as atividades, objetivos, a prorrogação do projeto e também o seu cronograma financeiro”, contou Leandro, analista do projeto, que estava previsto para terminar neste ano, mas teve seu cronograma estendido até 2017.

Avanços obtidos Ao longo desses quatro anos, cerca de 100 voluntários já se formaram e estão capacitados para realizar o monitoramento biológico para avaliação da qualidade das águas dos rios. Além dos voluntários, o projeto conta com outros participantes responsáveis pela divulgação da proposta e pela discussão sobre os resultados do que foi encontrado nas bacias.

Algumas atividades além do monitoramento também vêm sendo realizadas com frequência, como visita à bacia hidrográfica, que tem o objetivo de fazer os voluntários conhecerem os limites do território em que trabalham para entender os padrões, seus impactos e potencias; encontros entre grupos de voluntários das diferentes comunidades para alinhar ações; e visitas técnicas às áreas consideradas estratégicas, como unidades da Fiocruz.

Metodologia participativa 
A necessidade de um monitoramento surgiu a partir da constatação da falta de informações sobre a quantidade e a qualidade dos ecossistemas aquáticos brasileiros, que impede a sistematização de dados abrangentes, prejudicando o desenvolvimento dos planos de recursos hídricos.

O “Programa Agente das Águas” consiste em um programa participativo, pois é fundamentado pela atuação das comunidades envolvidas, segmento social mais diretamente atingido, com maior possibilidade de atuação no controle da qualidade das águas e que deve estar presente nos processos decisórios sobre o uso e conservação dos rios. O projeto é desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).