Simpósio de Bio-Manguinhos sobre os desafios da saúde global tem apoio e participação da Fiotec - Fiotec

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A Fiotec participou do III Simpósio Internacional de Imunobiológicos, realizado de 2 a 5 de maio no Rio de Janeiro. Promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), que neste mês completa 40 anos de fundação, o evento reuniu pesquisadores do Brasil e de outros países para discutir os desafios da saúde global, abordando temas como produção de vacinas, avanços na criação de testes diagnósticos, desenvolvimento de produtos, gestão e financiamento de pesquisas.

Além de apoiar a organização do evento, a Fiotec esteve presente com um estande para demonstrar seus serviços e diferenciais na gestão administrativa, logística e financeira dos projetos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reafirmando sua relevante atuação em prol da ciência, tecnologia e inovação em saúde.

“A nossa parceria com a Fiotec é de longa data. Podemos dizer que, quando ela foi criada, Bio-Manguinhos foi uma das primeiras unidades que começaram a trabalhar fortemente com a instituição. Essa parceria ao longo desse tempo tem sido frutífera, as relações têm se estreitado cada dia mais”, afirmou o diretor da unidade, Artur Couto. Ele também avaliou que a participação da Fiotec no desenvolvimento dos projetos vai além do apoio. “A Fiotec tem ajudado no modelo, tem participado das discussões e na busca de respostas conjuntamente com Bio-Manguinhos”.

Atividades no simpósio

No primeiro dia, foram realizados cinco workshops. As doenças emergentes (dengue, chikungunya e zika) foram um dos assuntos discutidos. A nanotecnologia aplicada a imunobiológicos também foi abordada, bem como as tendências do uso de aptâmeros em terapias. Outro tema foi a importância de uma governança eficiente para acelerar o fluxo de inovações em imunobiológicos.

Ainda no primeiro dia, foi realizada a abertura oficial com a presença do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Eduardo Costa, o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Couto, e o consultor científico sênior de Bio-Manguinhos, Akira Homma, que falou da importância de compartilhar conhecimentos e fechar novas parcerias. “Bio alcança a maturidade com novos desafios, em busca de competitividade”, disse Akira.

O assessor e consultor para formação de mercados da Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi Alliance), Michael Clark, completou a formação da mesa de abertura representando os palestrantes do simpósio e, logo depois, ministrou uma palestra na qual demonstrou os investimentos para imunizar o maior número possível de pessoas em todas as nações e para o desenvolvimento de novas vacinas.

Zika

Nos outros dias do evento, a zika, doença que mais desafia a saúde pública no momento, foi discutida em vários momentos e foi apresentado desenvolvimento de testes de diagnóstico molecular e uma vacina que pode levar até cinco anos para ser desenvolvida, além de outras descobertas relacionadas à doença.

Em entrevista à Agência Brasil, Artur Couto explicou que Bio-Manguinhos ainda está na fase de definição de modelos animais que vão responder aos testes clínicos. Ainda segundo ele, a vacina contra a zika é prioridade e seu desenvolvimento conta com a cooperação entre entidades nacionais e também internacionais.

Outros assuntos abordados no evento foram: produção de biofármacos, Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, adjuvantes, mobilização contra a poliomielite, sarampo e rubéola, novidades relacionadas ao tratamento da Aids, entre outros.

Veja a cobertura completa no hotsite do simpósio