Profissionais da Fiotec participam de evento sobre os desafios da Pessoa com Deficiência - Fiotec

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Foto: OAB/RJNo Brasil, segundo o último Censo do IBGE, mais de 45 milhões de pessoas têm pelo menos um tipo de deficiência, o que representa quase um quarto da população. Celebrado em 21 de setembro, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência busca trazer a reflexão sobre a importância da inclusão social e, para isso, coloca o assunto em pauta para discussões em todo o País.

As profissionais da Fiotec, Flávia Xavier, analista de Recursos Humanos, e Marianna Magalhães, advogada da Assessoria Jurídica, estiveram presentes na OAB/RJ para participar de um debate sobre a data. O evento, realizado no dia 19 de setembro, foi organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD) da OAB/RJ e teve dois eixos principais: os impactos da reforma trabalhista nos direitos da Pessoa com Deficiência e os impactos da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) nas instituições privadas de ensino. “O intuito do debate foi refletirmos sobre as condições das Pessoas com Deficiência nos vários cenários do cotidiano, ou seja, no trabalho, na escola, na nova Lei da Terceirização e, se aprovada, na Nova Reforma da Previdência e nos impactos causados a esse público”, explicou Flávia.

Além do debate, o evento também discutiu o filme “Separados, mas iguais”, dirigido por George Stevens. Baseado em fatos, o filme reconstitui o julgamento do caso Brown contra o Conselho de Educação (1954), no qual a Suprema Corte dos Estados Unidos declarou inconstitucional a separação entre estudantes negros e brancos nas escolas públicas. O longa conta a história da luta do advogado Thurgood Marshall (1908-1993), primeiro negro a integrar a Suprema Corte dos Estados Unidos, para destruir a validade jurídica da segregação racial na sociedade norte-americana dos anos 50.

“Refletindo sobre a segregação ocorrida no filme e transportando para os deficientes até os dias de hoje, geralmente, é o que ocorre nas escolas privadas e públicas de ensino infantil, fundamental, médio e nas universidades. Há uma segregação. Hoje, com muita dificuldade, algumas organizações estão lutando para que as crianças e os jovens tenham uma educação escolar como qualquer outra pessoa, sem distinção. Sem uma educação inclusiva, as crianças e os jovens terão suas vidas profissionais prejudicadas, pois não conseguirão uma vaga no mercado de trabalho, devido à falta de escolaridade”, finalizou Flávia.

Compromisso com a inclusão

Desde 2015, a área de Recursos Humanos da Fiotec desenvolve o “Projeto Conviver”. A iniciativa, que nasceu com o objetivo de promover ações e atividades voltadas à inclusão de pessoas com deficiência (PcD) na instituição, já realizou diversos eventos voltados à conscientização de seus profissionais sobre a necessidade de respeitar, entender e enxergar esses colegas como os seres humanos e cidadãos que são. O principal objetivo do projeto é que os profissionais com deficiência não sejam tratados com pena e sim como pessoas com os mesmos direitos de acesso à educação e ao trabalho.

Confira o Conexão Fiotec-Fiocruz que fala sobre Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho.