O dia 12 de dezembro representou uma vitória para as Pessoas com Deficiência (PcDs). Nessa data, a Fiotec e a Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (Setrab) assinaram convênio para qualificação profissional desse público-alvo, por meio do Programa Conviver. O objetivo é qualificar um total de 200 PcDs.
A premissa é que estejam inscritas no Sistema Nacional de Emprego (Sine). A própria Setrab fará essa seleção e o encaminhamento dos nomes para a Fiotec. O convênio, que atuará no âmbito do município do Rio de Janeiro, valerá por 12 meses. As aulas serão ministradas na instituição, cujo prédio foi projetado contemplando acessibilidade. O próximo passo é a elaboração dos materiais pela Fiotec.
O diretor executivo, Hayne Felipe, e a supervisora de Recursos Humanos, Patricia Lopes, representaram a instituição na ocasião. Estiveram presentes pela Setrab: o secretário, Milton Rattes; o subsecretário de Estado e Qualificação Profissional, Oswaldo Berge Filho; o superintendente de Qualificação Profissional, Carlos Vivas; o superintendente de Atendimento ao Trabalhador, Luiz Carlos Fontes; o superintendente de Saúde, Segurança e Ambiente do Trabalho, João Carlos Fontes; a chefe do Núcleo de Atendimento ao Deficiente (NEAD), Marilene Laprovita; e a assistente Valesca Santos.
“É motivo de muito orgulho para a Fiotec estar aqui. Temos que parabenizar a área de gestão de pessoas da instituição por essa iniciativa. Temos a sensação de estarmos fazendo algo para além da nossa missão, que é o apoio à Fiocruz”, destacou o diretor executivo, Hayne Felipe.
Para o secretário Milton Rattes, é preciso mudar totalmente o paradigma de vagas para PcDs. “Não tem que ter vagas para pessoas com deficiência, e sim vagas que essas pessoas queiram e com as quais sonham”, afirmou.
“Esse público-alvo é historicamente alijado porque não consegue ter convivência social e qualificação profissional. Por isso, é muito mais que uma assinatura; é uma ferramenta de inclusão e resgate da cidadania dos PcDs no mercado de trabalho”, exaltou Marilene.
O diretor executivo lembrou que esse debate está tomando corpo na sociedade, na Fiocruz e na própria Fiotec: “Capacitar mão de obra é fundamental, diante da indústria 4.0 [ conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura]. Principalmente essa, que necessita de dupla inclusão (social e no mercado de trabalho). Contem com a Fiotec”, concluiu Hayne.
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