As 48 Unidades de Pronto Atendimento 24h do Rio de Janeiro geridas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) acabam de bater a marca de dez milhões de atendimentos realizados. Desde a abertura da primeira UPA - em maio de 2007 no Complexo da Maré - até o último dia 20/10 foram exatos 10.009.820 atendimentos, sendo 74% adulto e 26% pediátrico. A Fiotec trabalha com a contratação para 26 unidades e teve em setembro 884 profissionais ocupando 1.408 turnos de 12h.
O modelo, que também foi adotado em diversos estados do país e em Buenos Aires, capital da Argentina, vem apresentando alto nível de resolutividade e ajudando a reduzir o fluxo nas grandes emergências. A taxa de transferência de pacientes nas UPAs do estado do Rio de Janeiro é de 0,53% e mais de 99% dos casos que chegam a essas unidades são resolvidos na própria UPA.
O secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, ressaltou a importância das UPAs no dia a dia, principalmente de quem vive nas comunidades. “Há quatro anos, ninguém acreditava ser possível inaugurar uma UPA dentro de uma comunidade. Hoje, a UPA da Maré atende quase 300 pacientes por dia e é uma alternativa eficiente a hospitais da região. Esses pacientes que recorriam às grandes emergências têm a garantia de serem atendidos nas UPAs, que realizam cerca de 10 mil atendimentos diários. Com a criação das Unidades de Pronto Atendimento, uma população que não acreditava no sistema público de saúde agora recorre às unidades para ser atendido.”
Três UPAs foram responsáveis por quase 500 mil atendimentos em 2010
Localizadas em bairros populosos da capital, as UPAs da Penha, Campo Grande I e Tijuca, juntas, realizaram um total de 493 mil atendimentos durante o ano de 2010. Parte dos profissionais destas unidades são contratados pela Fiotec.
Com mais de 171 mil atendimentos no ano passado, a UPA da Penha é campeã no ranking de volume de pacientes. A média diária foi de 427 pacientes em 2010 e, no primeiro semestre de 2011, está em 418. Inaugurada em outubro de 2008, a unidade fica na mesma rua que o Hospital Estadual Getúlio Vargas e foi responsável por desafogar a demanda da UPA da Maré, a primeira a ser aberta.
A segunda colocada no ranking de volume de atendimento é a UPA de Campo Grande I, com mais de 168 mil em 2010. A UPA, localizada na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, passou de uma média diária de 290 atendimentos em 2008, ano em que foi inaugurada, para uma média de 427 atendimentos no ano passado.
Em terceiro lugar fica a UPA da Tijuca, que passou de uma média de 166 atendimentos em 2008, para 331 em 2010, quando fez mais de 154 mil atendimentos. Localizada no coração do bairro da Zona Norte, a UPA foi inaugurada em maio de 2008.
Medicamentos
Além de complementar a rede de saúde de todo o estado, as UPAs distribuem medicamentos. E os números são impactantes: mais de 72 milhões de remédios foram dados gratuitamente à população nos últimos 4 anos.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) – modificado
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