(Foto: reprodução Facebook Fiocruz)
A Fiocruz celebrou, no dia 25 de maio, seu aniversário de 120 anos. Em virtude da pandemia de coronavírus, que impossibilitou que o evento fosse presencial, foi promovido o debate virtual Em defesa da vida, que contou com a participação de representantes do governo federal e sociedade civil.
No início da solenidade, foi exibido um vídeo sobre como será o funcionamento do Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19, integrado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, ressaltou que o hospital não será de campanha, mas um legado definitivo.
Em seu discurso, Nísia agradeceu a todos e pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da doença. Segundo ela, “a Fiocruz não pode estar em festa, mas se une a todos nesse pacto em defesa da vida, que é o único possível para pensar no futuro da nossa instituição, futuro do país e futuro do mundo com mais justiça e equidade”.
Além de memorar a história da instituição, foram discutidos os novos rumos da Fiocruz diante da pandemia e a importância de sua atuação na ciência contemporânea, para a disponibilização de uma vacina eficiente contra o vírus no Brasil.
Nessa primeira intervenção, Nísia ressaltou ainda os problemas gerados pela enorme desigualdade social em um país continental como o Brasil. A presidente da Fiocruz apontou pilares que devem ser colocados em prática para a gestão de uma pandemia como a que vivemos: investimento em ciência, tecnologia e inovação; integração e análise de dados; testagem em massa; capacidade de tratamento intensivo (UTI); e distanciamento e isolamento social.
Participaram do evento on-line o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross, o secretário de Políticas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC), Marcelo Morales, o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, a coordenadora da Rede CCAP – Rede de Empreendimentos Sociais para o Desenvolvimento Socialmente Justo, Democrático, Integrado e Sustentável, Elizabeth Campos.
Além desses, a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, a pediatra indiana Soumya Swaminathan, o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, a reitora da UFRJ, Denise Pires, a estudante Vitória Oliveira, de 16 anos, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), e a presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader.
De acordo com a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, “quando falamos de Fiocruz estamos falando de uma das instituições mais importantes de ciência, tecnologia e inovação. A missão e a visão da Fiocruz é estar sempre a serviço de todos, focada em que todos possam ter acesso à saúde”.
Ao encerrar o encontro, Nísia falou sobre a importância de integrar a saúde pública, ciência e tecnologia em favor da vida. “A Fiocruz é um patrimônio do mundo. E todos os dias eu peço para estar à altura desse desafio”, disse. Para assistir a solenidade na íntegra, acesse o canal da Fiocruz no YouTube.
A Fiotec, e cada um de seus profissionais, se orgulha de estar ao lado da Fundação Oswaldo Cruz em projetos e iniciativas essenciais para o bem-estar da população brasileira.