Fiotec leva representantes ao encontro do Colégio de Procuradores do Confies de 2022 - Fiotec

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Imagem extraída de vídeo produzido pela Funcate.

Nos dias 27 e 28 de abril, ocorreu o encontro do Colégio de Procuradores do Confies (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica) de 2022. O evento aconteceu em São José dos Campos (SP), na sede da Funcate, e contou com a participação das principais fundações de apoio do País, que se reuniram para abordar questões ligadas ao incentivo às pesquisas nas áreas de ciência e tecnologia.

Somando cerca de 35 participantes, o encontro de 2022 representa um marco para o evento, que após dois anos com reuniões presenciais suspensas por conta da pandemia de Covid-19, voltou a acontecer de forma presencial. A Fiotec teve duas representantes no encontro, Marianna Magalhães, advogada, e Liz Mônica, gestora da Assessoria Jurídica.

Fernando Peregrino, presidente do Confies, falou sobre os avanços na captação de recursos, mesmo em um momento de crise, e sobre como a pandemia mudou a percepção das pessoas sobre a ciência. “A gente celebra uma ação das fundações muito forte na direção da captação de recursos para as universidades e ICTs apoiadas. Nos últimos dois anos tivemos uma crise no país, com a pandemia, nós crescemos 50% o volume de recursos que as fundações administraram nesse período [...] A ciência se evidenciou como a solução para o país. Era muito difícil a sociedade entender o papel da ciência, mas a vacina simboliza o papel dela. As vacinas vieram das instituições científicas, apoiadas pelas fundações”.

Com a retomada dos encontros, inúmeros assuntos seriam pautas a serem debatidas no evento. Diante da alta demanda de temas, o evento realizou uma consulta aos representantes presentes para saber de forma democrática quais assuntos seriam de interesse da maioria, para assim, os dois dias de debates serem produtivos.

O evento contou com a importante participação da procuradora federal, Carine Delgado, que lembrou da relevância de melhorar o diálogo da Procuradoria com as instituições de apoio. “Não é mais aquela visão antiga do papel de um procurador que vai dar seu parecer e ponto final, de forma alguma. A gente tem que pensar como alinhar, como uniformizar todos os pensamentos, as normas, as interpretações para que a gente atinja o interesse público a partir dessas modalidades de parcerias”.

Durante o encontro, foram citadas algumas dificuldades que as fundações enfrentam diariamente, como a falta de reconhecimento de sua importância junto às instituições de ciência e tecnologia, e também às universidades, o que impacta negativamente no trabalho diário das fundações de apoio.


Com informações extraídas de vídeo produzido pela Funcate.