Fiotec levou três de seus diretores ao Congresso, além de profissionais representando suas gerências de Projetos, Logística, Integridade e Compliance, Comunicação Institucional, Gestão de Pessoas, Adm. Financeira e Contábil, Governança, Sustentabilidade e ESG, e Jurídico.
Representantes de fundações de apoio de todo o Brasil se reuniram em Brasília, entre 29 de novembro e 1º de dezembro, para o 6º Congresso Nacional do Confies. Em 2023, o conselho que reúne entidades de apoio às instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica celebra 35 anos de existência.
Durante a abertura do evento na Fundação Finatec/UnB, Antônio Fernando Queiroz, presidente do Confies, destacou que esse é o primeiro congresso 100% presencial após a pandemia de Covid-19, e comentou o tema escolhido: O Papel das Fundações de Apoio no Acesso à Inclusão e Democratização da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. “[...] não faz muito tempo que o mundo foi colocado em compasso de espera. Enquanto aguardávamos providências, assistimos muitas instituições de ensino e pesquisa padecerem seriamente pelo esvaziamento de recursos financeiros e humanos. Eis nosso convite, ou melhor, o convite do Confies: para que sejamos partícipes, personagens imprescindíveis à propagação do conhecimento científico que agrega, aproxima e, parafraseando Cora Coralina, constrói pontes e derruba muros”.
Ainda no primeiro dia de congresso, o diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCTI), Tiago Braga, apresentou um projeto de comunicação estratégica e combate à desinformação no País aos dirigentes das fundações de apoio. A ideia é que as instituições participem ativamente da construção da proposta, por intermédio do Confies. O projeto prevê a criação de uma plataforma de difusão de ações para combater a desinformação e movimentos com visões anticientíficas e danosas à saúde pública.
A abertura oficial do 6º Congresso Nacional do Confies contou ainda com outras participações. Em sua fala, o diretor científico do CNPq, Olival Freire Júnior, destacou o papel das fundações de apoio na produção de conhecimento. “[...] dizemos que 80% do conhecimento neste País é produzidos em instituições públicas. Mas nem sem sempre dizemos que esse modelo de produção de conhecimento científico e tecnológico não seria possível sem a participação ativa das fundações de apoio”. Já Fernando Peregrino, por muitos anos presidente do Confies e agora chefe de gabinete da Finep, defendeu que a falta de recursos não é mais a “inimiga número um” da ciência, e sim a burocracia. “É ela que consome 35% do tempo do cientista com emaranhado de leis que se chocam uma contra outras e que, no fim, quem perde são a ciência e o cientista”.
Fiotec tem participação ativa durante congresso
Janaina Campos, gestora de Comunicação Institucional da Fiotec, apresentou estratégias implementadas pela instituição no Fórum dos Comunicadores do Confies. A jornalista falou sobre o projeto Conecta Fiotec, o podcast interno criado recentemente pela equipe que lidera.
Janaina contou que a iniciativa é produto de um plano de ação desenvolvido na Fiotec após um levantamento que revelou a dificuldade de seus próprios profissionais em entender a atuação de outras equipes, e da própria instituição, como fundação de apoio. “A ideia era fornecer conhecimento para os colaboradores internos primeiro, para que eles soubessem coisas básicas com as quais trabalhamos, no universo das fundações de apoio. Afinal, todos eles são porta-vozes”, explicou.
Ainda durante o Fórum de Comunicadores, Expedito Lira, coordenador de Segurança da Informação da Fiotec, fez uma apresentação sobre a importância de medidas preventivas dentro das instituições.
No dia de fechamento do Congresso, a gerente jurídica Marianna Magalhães esteve à frente da mesa “Atualização sobre aspectos da Lei 8.958 e questões relacionadas a bolsas”, que tratou da proposta de um projeto de lei para atualizar a chamada Lei das Fundações de Apoio (lei nº 8.958/1994) –, que disciplina as relações entre as fundações, as instituições federais de ensino superior (IFEs) e as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs).
Em seguida, Evandro Maroni, gerente de Tecnologia da Informação da Fiotec, comandou a oficina “Disruptura Digital – Estratégias de Transformação Digital, IA, Data & Science”. O gestor ressaltou as mudanças expressivas provocadas pela integração de tecnologias digitais a diversos aspectos de nossas vidas, a chamada disruptura digital.
Para Evandro, é essencial que as fundações de apoio se conscientizem e se adaptem a essa mudança cultural, uma nova realidade. “A tecnologia deve estar na sala de estar da organização, fazendo com que ela assuma o protagonismo”, defendeu.
1º lugar na 5ª edição do Prêmio Boas Práticas de Gestão das Fundações de Apoio
A Fiotec chegou ao topo do ranking de concurso que premia as melhores práticas de gestão implementadas pelas fundações de apoio. Janaina Campos recebeu das mãos do presidente do Confies o diploma de 1º lugar para o projeto Conecta Fiotec: o podcast institucional.
“Foi muito importante ganhar esse prêmio, pois é um reconhecimento de uma estratégia de comunicação que acreditamos muito e que foi abraçada por todos os participantes. Facilitar o entendimento sobre as fundações de apoio faz parte do que o Confies tratou nesse evento, que é a democratização do conhecimento, e isso tem que acontecer de dentro para fora. Espero que essa boa prática se multiplique”, celebrou a gestora de Comunicação Institucional da Fiotec.
Ao lado da Fiotec, concorreram outros 29 projetos científicos e tecnológicos gerenciados pelas fundações de apoio em 2022. O 2º lugar do prêmio foi para o Projeto FEC Sustentável, da Fundação Euclides da Cunha (FEC), do Rio de Janeiro. A Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), de Goiás, completou o pódio com o Projeto Plataforma PITT.
Com informações do portal do Confies.
