Nos dias 2 e 3 de agosto, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), com o apoio de outras entidades da medicina e da ciência no Brasil, promove o “Fórum Saúde em 2021”. O evento que reunirá os 300 maiores líderes de educação e saúde do País e especialistas internacionais.
Dividido em seis módulos, o Fórum terá palestras e intervenções focadas nos cenários que os profissionais de saúde encontrarão em 2021, com especial ênfase em inovação, planejamento estratégico e perspectivas de transformação através do ensino com motivação social. São eles: “Brasil no mundo em 2021”; “O sistema de saúde brasileiro em 2021”; “Profissionais de saúde em 2021”; “Informação, comunicação e saúde”; “Ética na saúde”; e “Mercado e complexo industrial da saúde em 2021”.
A saúde, maior bem do ser humano, é dinâmica: o perfil epidemiológico muda, a pirâmide etária se inverte e surgem novas doenças. Mais ainda, o avanço tecnológico é cada vez mais rápido e inclui, além das áreas próprias da medicina, todo o arcabouço social e de comunicação, como os recursos da internet e das redes sociais. Em dez anos, o cenário da medicina estará radicalmente mudado. Telefones inteligentes terão capacidade de enviar imagens, sons, e há mesmo a possibilidade da telepresença, que poderá tornar realidade consultas virtuais, onde paciente e médico conversarão como num consultório, apesar de estarem muito distantes.
Tudo isso evidentemente terá seu preço e seu lugar. Cabe aos professores preparar os profissionais para as mudanças da próxima década, com o objetivo de atender às demandas da população, com o financiamento disponível, eficácia e segurança. “O calouro de medicina de agora chegará ao mercado de trabalho em 2021, quando o Brasil e o mundo estarão radicalmente diferentes. Precisamos ter claros os cenários mais prováveis para não formar profissionais inadequados para a época”, analisa o Prof. Dr. Rubens Belfort Jr., presidente da SPDM e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Nacional de Medicina. “Portanto, as universidades têm de preparar os profissionais da saúde para a nova realidade, com um modelo de ensino e formação focado em resultados, no trabalho em equipe e na ‘desospitalização’ da medicina.”
Saiba mais informações pelo site do evento.
Fonte: Ascom SPDM