Relatório da OMS sobre tabaco destaca Brasil - Fiotec

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(Foto: Fiocruz Imagens)

O Brasil é um dos primeiros países do mundo a alcançar o mais alto nível das seis medidas MPOWER (ver imagem abaixo) de controle do tabaco. Isso significa ter conseguido implementar as melhores práticas no cumprimento das estratégias preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Divulgado na última sexta-feira (26/7), no Rio de Janeiro, durante o lançamento do Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco, o resultado corrobora a posição do país como referência internacional no combate ao tabagismo. Esta 7ª edição do informe revelou que, dentre os 171 países que aderiram às medidas globais da OMS, apenas o Brasil se juntou à Turquia, como as duas únicas nações do mundo a implementarem ações governamentais de sucesso. Confira aqui um resumo em português. 

Para a presidente da Fiocruz, esse é o resultado e o reconhecimento de um trabalho iniciado pelo país na década de 1990, com a colaboração da Fundação. “A Fiocruz possui um trabalho importante de vigilância sobre o tabagismo, conduzido pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde [Cetab]. Além disso, temos orgulho de ter uma pesquisadora da instituição à frente da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco [CQCT] na OMS”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em referência à Vera Luiza Costa e Silva, chefe do secretariado da CQCT, do qual o Brasil é signatário.

Os sucessos das políticas contra o tabaco são resultado do reconhecimento dos malefícios do fumo e de uma mudança cultural profunda. “Há apenas 50 anos se reconheceu que o cigarro mata”, lembra o diretor da iniciativa da OMS para o fim do tabaco, Vinayak Mohan Prasad, ao apresentar o relatório. Para isso, a liderança de países como o Brasil foi fundamental.

Desde que começou a monitorar o uso do tabaco, em 2006, o Brasil reduziu seu número de fumantes em 40%, de 15,7% para 9,3% da população. Esta redução é resultado de uma série de ações do Governo Federal. No que diz respeito ao oferecimento de ajuda para a cessação do fumo - que é o foco do 7º Relatório -, o Ministério da Saúde iniciou seus esforços e compromissos na década de 1990, quando o Instituto Nacional do Câncer (Inca) capacitou os profissionais dos estados e dos municípios para estarem aptos a realizar o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento do tabagismo é oferecido em mais de 4 mil unidades de saúde, a maioria (91%) na Atenção Primária, a porta de entrada do SUS.

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Fonte: Agência Fiocruz de Notícias (AFN).