Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz
O HackCovid19, hackathon de soluções inovadoras com potencial para contribuir no enfrentamento da pandemia de covid-19, anunciou o resultado da disputa, realizada no último mês de maio. Dentre os temas abordados pelos projetos premiados estão análise computacional de exames de imagem, checagem de boatos e notícias falsas e um chatbot, um atendimento automatizado, para a atenção primária.
A avaliação foi realizada por uma comissão julgadora independente composta por 12 pessoas, que observou os seguintes critérios: criatividade, aplicabilidade da solução, apresentação do pitch, disruptividade da inovação e viabilidade da tecnologia.
Na categoria principal do hackathon, o troféu #CientistasPelaVida foi para os seguintes projetos: Trekkers: Classificador de Raio-X de pulmao (1º lugar), HackCovid à Vera (2º lugar) e Dra. June (3º lugar). Na categoria especial #CientistasPelaViva-Computação, a premiação foi para o projeto COVISEG - Segmentação de imagens de TC para casos de Covid-19.
A equipe vencedora, Trekkers, é formada por alunos de mestrado em bioinformática da Universidade Federal do Paraná. Em seu projeto buscaram criar um sistema de classificação e reconhecimento de imagens de raio-x do pulmão, exames que são mais fáceis de serem acessados do que a tomografia, visando auxiliar o diagnóstico e identificação de doenças pulmonares.
Já o projeto HackCovid à Vera dedicou-se a pensar uma solução focada na desinformação corrente sobre a pandemia e aspectos relacionados a ela. Inspirados por algoritmos como o da Operação Serenata de Amor, sua proposta foi fiscalizar o conteúdo de mensagens postadas por influenciadores digitiais em suas redes sociais, por meio da Vera, um bot (algoritmo) de verificação, que pode alertar os autores da mensagem sobre o conteúdo equivocado.
O terceiro lugar foi para o projeto Dra. June, um chatbot (sistema de mensagens automático) para atendimento inclusivo na rede primária de saúde em casos suspeitos de Covid-19. O nome do projeto é uma homenagem à medica escocesa June Almeida, primeira cientista a identificar um vírus do tipo 'corona', nos anos 60 do século passado. O objetivo da equipe é que o aplicativo possa ser usado por usuários do SUS, agentes comunitários de saúde, gestores e lideranças comunitárias.