Vacina produzida pela Fiocruz estará disponível em fevereiro - Fiotec

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vacina fev(Foto: Peter Ilicciev) A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, confirmou durante a sessão online da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, que iniciará a entrega da vacina de Oxford ao Ministério da Saúde na semana do dia 8 de fevereiro. A previsão é a entrega das primeiras 1 milhão de doses e, a partir de 22 de fevereiro, poderão ser entregues cerca de 700 mil doses diárias para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

O imunizante irá incorporar o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca, em conjunto com a Universidade de Oxford. Entretanto, tanto o imunizante quanto o processo de produção em Bio-Manguinhos, deverão ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente, o País conta com 38 mil salas de vacinação, que podem ser expandidas para 50 mil nos postos em períodos de campanhas. Serão prioritárias as pessoas que fazem parte da manutenção dos serviços essenciais, com foco nos trabalhadores da saúde que estão mais expostos, contemplando grupos de maior risco de agravamento e óbito (idosos, pessoas com mais de 18 anos que apresentam comorbidades, e indígenas).

Mutações do coronavírus e as ameaças para a vacina

Novas cepas do coronavírus estão sendo estudadas ao redor do mundo e, apesar de não indicarem uma ameaça direta às vacinas, isso ressalta que a vigilância genética é crucial para combater a doença. Os vírus estão em constante mudança, que levam ao surgimento de novas cepas ou variantes, que podem ou não ser mais perigosas.

Ainda não há comprovação de que as mutações possam aumentar a capacidade de transmissão, nem sinais de aumento do risco de agravamento. Porém, existe a hipótese de algumas mutações aumentarem a carga viral.

Não existem evidências de que novas cepas ofereçam resistência às vacinas já produzidas contra a Covid-19. Como em todas as mutações que ocorrem, elas precisam ser acompanhadas de perto e, caso o vírus mude significativamente, as vacinas precisam sofrer alterações, assim como acontece com a da gripe.


Com informações da Agência Fiocruz de Notícias (AFN).