O Ministério da Saúde ampliou a campanha de vacinação contra a gripe para toda a população brasileira acima dos seis meses de idade, sendo responsabilidade da secretaria de cada município a decisão de qual a melhor forma de fazê-la. A campanha conta com mais de 80 milhões de doses de vacinas Influenza produzidas pelo Instituto Butantan e, atualmente, já somam 34,2 milhões de pessoas imunizadas dos grupos prioritários.
A campanha teve início priorizando os seguintes grupos: pessoas acima dos 60 anos, professores, crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade, gestantes e puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com condições clínicas especiais, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento. Além de membros das Forças Armadas, funcionários do sistema carcerário e população privada de liberdade.
A escolha desses grupos considera as pessoas que poderiam desenvolver formas mais graves da doença, que pode ter uma piora considerável durante o inverno, estação mais propícia para a propagação. Os indivíduos que não fazem parte dos grupos descritos acima, precisam ficar de olho na programação individual de cada cidade.
O Ministério recomenda que a ampliação seja feita e prorrogada enquanto houverem doses disponíveis, uma vez que em nenhum dos estados brasileiros a meta de vacinação de crianças e gestantes tenha sido atingida. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, afirma que o objetivo da vacinação é reduzir os casos graves de gripe, que pressionam ainda mais o sistema de saúde brasileiro em meio à pandemia de coronavírus.
A gripe pode, também, dificultar o diagnóstico da Covid-19 e consequentemente piorar os estados das Unidades de Terapia Intensiva. Entretanto, em razão da pandemia, a orientação é que aqueles que não tenham sido previamente vacinados contra o vírus Sars-Cov-2 esperem sua vez para que estejam aptos a receberem a da Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias.
Fonte: portal do Ministério da Saúde.