OMS coloca Fiocruz entre os 15 principais produtores de vacina do mundo - Fiotec

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Fiocruz e OMS

O Relatório Global do Mercado de Vacinas 2022 (Global Vaccine Market) traz informações sobre a dinâmica do mercado de imunizantes, com base nos dados fornecidos pelos Estados Membros da Organização Mundial da Saúde. Segundo o levantamento, a Fiocruz,  por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), está entre os 15 principais produtores mundiais de vacinas, ao lado do Instituto Butantan, que também figura no ranking.

De acordo com Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, esse dado reforça o trabalho de décadas da instituição e a tradição do país em políticas públicas de vacinação, que envolve a produção dos insumos em saúde. “Realço a importância de se diminuírem as desigualdades na capacidade de produção de bens de saúde entre países, como vacinas, medicamentos e testes diagnósticos, por meio da descentralização dessa produção. Espero que mais países de renda média e baixa possam desenvolver essa capacidade e que prevaleça uma lógica de cooperação, conforme os princípios da abordagem One Health”, afirma.

O portfólio de vacinas da Fiocruz é composto por 12 produtos, incluindo os imunizantes contra a Covid-19, febre amarela, poliomielite, e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Em média, 120 milhões de doses são entregues anualmente ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, número que aumentou muito nos últimos anos com a vacina contra o coronavírus.

Desigualdade no acesso às vacinas

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirma que embora a Covid-19 tenha destacado a importância das vacinas, também ressaltou as desigualdades no acesso aos imunizantes. Como por exemplo, a vacina contra o papilomavírus humano, que é usada na prevenção do câncer do colo do útero e foi introduzida em apenas 41% dos países de baixa renda, porém em 83% dos países mais ricos. O órgão defende mais esforços para aliviar as disparidades de preços, uma vez que os países de baixa renda ainda lutam para ter acesso às vacinas que estão em demanda em todo o mundo.

Fonte: Portal Fiocruz.