Projeto Viroclime, desenvolvido pelo IOC/Fiocruz , é apoiado pela Fiotec - Fiotec

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O projeto Viroclime (Impacto das alterações climáticas sobre a gestão, destino e risco de patógenos virais na água), apoiado pela Fiotec, investiga as possíveis variações nas concentrações virais em decorrência de alterações climáticas e/ou das práticas no manejo de água no Brasil, Espanha, Hungria, Grécia e Suécia - países vulneráveis a essas mudanças. A proposta é criar uma nova abordagem para a gestão dos danos relacionados à água e ao risco de contaminação da população por doenças virais, identificados através de ferramentas que vão representar os processos e elaborar prognósticos.

A metodologia consiste na coleta padronizada da água, em áreas estratégicas dos países que estão sendo analisados. No Brasil, o estudo de caso foi para detecção de adenovírus, norovírus, rotavírus e poliomavírus JC no Rio Negro, em Manaus, em pontos localizados nos bairros de Ponta Negra, São Raimundo, Educandos e Colônia Oliveira Machado.  A escolha pelo Amazonas se deu devido a sua diversidade microbiana e os problemas de epidemia enfrentados pela população local.

A pesquisadora Marize Miagostovich, coordenadora do projeto e organizadora de um evento realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) para debate-lo, explicou em entrevista para a Assessoria de Comunicação da unidade que a ideia central é integrar os dados epidemiológicos, geológicos e meteorológicos, que submetidos a técnicas de modelagem poderão predizer cenários futuros de contaminação viral.

O IOC/Fiocruz está envolvido nessa pesquisa junto à Universidade Aberystwyth (Reino Unido), Universidade de Barcelona (Espanha), Instituto Nacional de Saúde Ambiental da Hungria, Public Health Wales (Reino Unido), Universidade de Patras (Grécia) e Universidade de Umeå (Suécia).