Foi inaugurada ontem (17/9), no Museu da Vida da Fiocruz, a exposição “O corpo na arte africana”, uma realização da Casa Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A exposição faz parte do projeto “Ciência, saúde e arte na África”, apoiado pela Fiotec, que além da mostra, conta ainda com uma série de conferências e mesas-redondas.
São 140 obras de arte expostas, reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Win Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza. As fotos, esculturas e objetos são divididos em cinco módulos: corpo individual e corpos múltiplos, sexualidade e maternidade, a modificação e a decoração do corpo, o corpo na decoração de objetos e máscaras como manifestação cultural.
Durante a inauguração, os envolvidos na organização discursaram sobre a importância dessa exposição. Afinal, muito se fala da relação da saúde com a arte, mas essa é a prova prática. Alguns até se emocionaram ao expressar a satisfação de poder contribuir com uma demonstração cultural como tal, ressaltando sempre que a ciência e a arte caminham juntas.
As analistas de Projeto Gabriela Siqueira e Renata Corrêa representaram a Fiotec na cerimônia. Na ocasião, a coordenadora do projeto, Luisa Massarani, comentou sobre o apoio da instituição. “É um projeto com custos muito altos, por isso é muito importante ter a Fiotec gerenciando os recursos”, afirmou.
Cooperação Fiocruz-África
Foi a partir da cooperação com os países do continente africano que surgiu a ideia da exposição. Além de estabelecer laços nas áreas de educação, ciência e saúde, alguns pesquisadores brasileiros, que ao participarem de missões pela África, se apaixonaram pela arte africana. A intenção é mostrar ao público uma imagem do continente, inspirada na sua criatividade artística versus a imagem usualmente veiculada de pobreza e miséria.
A mostra não só comemora o sucesso da cooperação Fiocruz-África, mas marca a aprovação, pelo Congresso Nacional Brasileiro da abertura do primeiro escritório internacional da Fiocruz, localizado em Maputo, capital de Moçambique.
Visite a exposição
Os interessados em conhecer um pouco da cultura africana podem visitar o Museu da Vida até o início de 2013, de terça a sexta, das 9 às 16h30, mediante o agendamento. No sábado, a visitação é livre e pode ser feita das 10h às 16h. A entrada é franca. Informações e agendamento podem ser feitos através do telefone (21) 2590-6747 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
*Com informações do Museu da Vida/Fiocruz