(Foto: Pedro Paulo Gonçalves)
Além do apoio administrativo a pesquisas e programas desenvolvidos pela Fiocruz, nos mais diferentes campos, a Fiotec presta serviços de gestão logística e financeira a eventos nacionais e internacionais promovidos pelas unidades da Fundação. O Simpósio Ameaças Globais Sanitárias Emergentes e Persistentes, organizado em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas/Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIAID-NIH), foi um desses eventos, realizado em abril no Rio de Janeiro. O encontro reuniu nomes como Anthony Fauci, principal epidemiologista americano e líder da força-tarefa do país contra a pandemia de Covid-19, e Celina Turchi, pesquisadora da Fiocruz Pernambuco (Instituto Aggeu Magalhães).
O apoio prestado pela Fiotec foi muito elogiado por um dos organizadores do simpósio, o pesquisador Leonardo Carvalho, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Ele ressaltou as muitas demandas e frentes de trabalho que ficaram sob a responsabilidade dos profissionais da Fiotec, que atuaram, segundo Leonardo, com muito empenho e profissionalismo durante os meses que antecederam e os que sucedem a realização do evento. O pesquisador celebra também o sucesso do simpósio, que superou suas previsões de público, tanto presencialmente quanto on-line. Neste ano ele aconteceu paralelamente a 16ª Reunião Nacional de Pesquisa em Malária, que celebrou em sua programação os 15 anos do World Malaria Day.
A realização simultânea dos eventos foi um ponto-chave em sua organização. De acordo com Leonardo, a ideia era equilibrar o debate sobre enfermidades emergentes e aquelas que afligem a humanidade há décadas ou mesmo séculos. Por isso, além das ações mundiais de combate à pandemia de Covid-19, os dois dias de conversa deram espaço a temas como arboviroses, HIV, dengue, e a própria malária. Ao lado de Celina Turch, responsável por estabelecer a relação entre zika e a microcefalia em bebês, Beatriz Grinssztejn, do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Evandro Chagas (INI/Fiocruz), apresentou o cenário da infecção por HIV na América Latina, além do planejamento para implantação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEp) Injetável aqui no Brasil.
A analista de Projetos da Fiotec, Thaissa de Souza, foi uma das profissionais envolvidas nos esforços para realização do simpósio. “O trabalho foi intenso, envolvendo inúmeras reuniões com as equipes do IOC, do NIH, além dos colegas da própria gerência de Projetos da Fiotec e do nosso setor de Logística. Tenho certeza que esse trabalho inicial foi a base para o sucesso que alcançamos com o simpósio”, comemora.
Com informações da Agência Fiocruz de Notícias (AFN).
