Thaissa Takamoto e Nina Fernandez, profissionais da equipe de Projetos da Fiotec, participaram, em maio deste ano, de uma videoconferência com a responsável pelas relações institucionais do Escritório da América Latina e Caribe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID – NIH), Lucy Ruderman, para uma troca de conhecimentos. A ideia inicial era propor esclarecimentos para entender o percentual positivo das atividades executadas na instituição em relação as demais que atuam na mesma região.
O NIH pôde entender um pouco mais sobre a gestão compartilhada com a Fiocruz, desde o início da elaboração do Projeto Básico e negociação com o parceiro, passando pela execução da pesquisa com o suporte das áreas pertinentes, e chegando à etapa final. Nesse caso, foi explicado que a instituição é responsável pela parte administrativa e financeira, e não pela parte técnica.
Sobre os financiamentos, as analistas explicaram que recursos privados e externos não podem ir para a conta da União, e que uma das funções da Fiotec é justamente absorvê-los, garantido que essas quantias sejam utilizadas de forma única e exclusiva pelo projeto.
Durante a conversa, foi mencionada a complexidade do setor estatal no Brasil e as dificuldades burocráticas que interferem diretamente na duração e atividades das pesquisas, e que, por isso, foram criadas as fundações de apoio. Foi apresentada, também, a linha do tempo de criação da Fiotec e sua maturidade, reforçando a razão pela qual a parceria Fiotec-Fiocruz é um caso de sucesso nas submissões e gestões com parceiros internacionais.
Quando perguntadas sobre a possibilidade de adicionar uma fundação post-hoc durante o processo de concessão, as representantes disseram que nas fases anteriores a construção do projeto, o ideal é que a fundação de apoio esteja incluída no projeto desde antes do documento de submissão, principalmente por questões orçamentárias que podem ser mais bem direcionadas com o suporte da equipe administrativa. Na fase posterior à submissão, após a aprovação do grant, que seria necessária a criação de um aditivo para incluir a Fiotec no contrato como responsável e para a transferência dos recursos.
De acordo com Nina, a conversa esclareceu a atuação e processos da Fiotec aos parceiros do NIH, além de demonstrar a maturidade da instituição, que conta com uma equipe robusta e preparada para cumprir a agenda junto à Fiocruz.