Hoje, no Brasil, não há um quantitativo exato das pessoas em situação de rua, porém, estima-se que o número chegue a aproximadamente 32 mil. As características predominantes entre essa parcela da população, são: homens (82%); adultos e adultos jovens (53%); negros (69%); baixa renda (52,6%); entre outros.
Transtornos familiares, perda de emprego, falta de autoestima, desequilíbrio mental, além de um grande problema paralelo a todos estes: a dependência de drogas e álcool, mostram-se como os principais motivos que levam pessoas a tal situação. Esses transtornos fazem com que o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrente desafios para o tratamento das PSR. A rede de Atenção à Saúde (RAS), atua nos municípios com o intuito de restabelecer e reincluir essas pessoas ao convívio social, garantindo seus direitos e deveres, e diminuindo o preconceito e disparidade social.
Portanto, o projeto trabalha para o estabelecimento da RAS nos municípios, com prestação de serviços e apoio logístico voltados ao relacionamento interpessoal com as pessoas em situação de rua. A iniciativa propõe a análise de entrevistas que serão feitas, além de aumentar o número de Consultórios de Rua, com o objetivo de levar a Rede de Atenção Integral de Saúde aos usuários de álcool, crack e outras drogas.