No dia 20 de junho, foi realizada a cerimônia de encerramento do curso “Qualificação em Ofícios da Conservação e Restauração de Madeiras e Vitrais”, coordenado pela Oficina-Escola de Manguinhos. Sua realização compõe a terceira e a quarta edição do projeto “Mestres e Ofícios”, patrocinado pela Fiotec, através da Lei de Incentivo à Cultura. A instituição foi representada pela analista de iniciação de Projetos, Renata Correa, que compôs a mesa de entrega dos certificados aos concluintes da formação.
O curso foi dividido em duas turmas. Uma sobre madeira, ministrada por Ailson Gonçalves, mestre marceneiro com mais de 30 anos de experiência profissional e também responsável pela capacitação de trabalhadores a ofícios relacionados à madeira. Durante as aulas, os alunos puderam trabalhar na restauração do chamado “Chalet” da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O artista plástico e mestre vitralista George Sliachticas ministrou a outra turma, sobre vitrais. George atua na restauração e execução de vitrais artísticos, espelhos e vidros gravados, entre outras artes tradicionais. Sua turma foi responsável pela recuperação de vitrais da Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.
Ao final da cerimônia, o vice-diretor de informação e patrimônio cultural da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Marcos José Pinheiro, que representava o diretor da Unidade, Paulo Elian, parabenizou a todos pelo projeto. “A direção da Casa de Oswaldo Cruz vê a iniciativa como um projeto inspirador, por tudo o que ele representa, pela forma como foi reformulado e como se concretiza hoje. Parabéns aos envolvidos. Eu acho que é um belo projeto”, afirmou.
Mestres e Ofícios
A finalidade do projeto é difundir o trabalho de artífices que tiveram importante contribuição para a produção e a conservação da arquitetura tradicional e da arte a ela integrada, assim como a técnica desenvolvida por esses artífices. Além dos cursos, o projeto prevê a elaboração de filmes para difusão das técnicas apresentadas nos cursos. “Os vídeos foram os meios que entendemos como o suporte de veiculação desse projeto entendendo que ele pode chegar aos grandes públicos que queremos alcançar”, disse Marcos José, na ocasião.
O projeto tem Gestão Cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC) e, além da Fiotec, é patrocinado pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, pela Universidade Estácio de Sá, pelo Grupo Libra e pelo Grupo Concremat.
A primeira edição do projeto, também patrocinada pela Fiotec, falou sobre a técnica do Afresco, do artista Bandeira de Mello. Saiba mais.