Fiotec ocupa segundo lugar em ranking de importações do CNPq em 2021 - Fiotec

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Chegada de insumos ao Brasil, em processo de importação liderado pela Fiotec.

A Fiotec ocupou a segunda posição no ranking de compras de insumos no exterior para a pesquisa nacional, em 2021. De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 180 entidades movimentaram o montante de US$ 193 milhões em importações de insumos com isenção de impostos, por fazerem parte da cota disponibilizada pelo próprio CNPq.

A instituição, em seu apoio a projetos desenvolvidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), movimentou mais de US$ 25 milhões, ficando atrás apenas da Fundação Butantan, que importou pouco mais de US$ 47 milhões em insumos para pesquisa científica e tecnológica. “Tivemos um aumento dos consumíveis em relação ao ano de 2020, acredito que devido a aquisição de insumos para o projeto de desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 da Fiocruz”, comenta Elisangela Bevitori, coordenadora de Comércio Exterior da Fiotec.

A Fiotec foi a responsável pela gestão financeira e aquisição de produtos e insumos para o projeto de transferência de tecnologia que assegurou a produção da vacina AstraZeneca aqui no Brasil. Hoje, concluído esse processo, Bio-Manguinhos/Fiocruz produz um imunizante 100% nacional contra a Covid-19, sem a necessidade de importar seu Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).

Confira os primeiros lugares no ranking de importações do CNPq:
1º lugar: Fundação Butantan, que apoia o Instituto Butantan;
2º lugar: Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec);
3º lugar: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM);
4º lugar: Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep);
5º lugar: Fundação Coppetec (UFRJ).

Confira o ranking completo, disponibilizado pelo CNPq.

Fundações de apoio ocupam espaço importante no ranking
Três instituições associadas ao Confies (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica) estão entre os cinco primeiros lugares no ranking de importações de 2021. De acordo com Fernando Peregrino, presidente do Confies, essas cinco entidades responderam por 54% do total importado, cerca de US$ 100 milhões. “No total, foram R$ 1 bilhão investidos quando deveriam ser R$ 1,667 bilhão. Isso representa prejuízo para as pesquisas em desenvolvimento no País, como a da vacina, de fármacos, de equipamentos de saúde e outros, em diversas áreas de conhecimento da pesquisa”, completou.

O presidente do Confies lamentou o corte da cota de importação do ano passado e atribuiu os números abaixo da expectativa à morosidade dos serviços aduaneiros. As operações estabelecidas pela Lei nº 8.010/1989, que isenta de imposto a importação para materiais e equipamentos para pesquisa, representaram em 2021 valores abaixo dos US$ 300 milhões registrados nos dois anos anteriores, 2020 e 2019.

Para 2022, uma portaria do Ministério da Economia (nº 14.811), publicada no ano passado, fixou a cota de US$ 388, 5 milhões – isenta de tributos - para importações de insumos e equipamentos para pesquisa científica e tecnológica.


Com informações do portal do Confies.